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03/05/2012

"Supercurrículo" não é sinônimo de sucesso profissional

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"Supercurrículo" não é sinônimo de sucesso profissional

Fonte: http://www.empregos.com.br/ 

Por Rômulo Martins

Especializações e cursos de mestrado e doutorado sem vivência prática equivalente dificultam acesso ao mercado.
“Supercurrículo” não é sinônimo de sucesso profissionalSe você pretende atuar no círculo acadêmico ou no universo dos institutos de pesquisa títulos e especializações serão essenciais para o alcance do seu objetivo. Agora, se o seu intuito for trabalhar em empresas de outro ramo, mais voltadas ao negócio e ao lucro que ao estudo e ao ensino, a recomendação é olhar para o mercado de trabalho e tentar ingressar nele antes mesmo da graduação.

Isso não significa que você deve estacionar os estudos após a conclusão do curso universitário. Se quiser sobreviver no meio empresarial e galgar posições deverá se aperfeiçoar sempre. Mas não deixe de atuar. A falta de equilíbrio entre formação e vivência profissional pode dificultar o acesso ao mercado.

“O candidato que tem um grande número de especializações e pouca experiência, na maioria dos casos, vai muito além da expectativa das empresas”, diz Vanessa Miranda, consultora de carreira da Veris Faculdades, do Grupo Ibmec Educacional. Por esse motivo, observa a consultora, pessoas com esse perfil podem deixar de ser contratadas pelas organizações.

Segundo consultores de RH e especialistas em carreira, candidatos que possuem um “supercurrículo”, mas não se dedicaram da mesma forma à profissão na prática, provavelmente irá ocupar posições mais baixas no organograma organizacional e, consequentemente, levar mais tempo para impulsionar a carreira e recuperar o investimento feito com formação, apesar da alta qualificação técnica.

“Profissionais com sólida formação acadêmica, nos níveis de mestrado e doutorado, podem ser interessantes para áreas técnicas de nível gerencial”, conta Ilana Lissker, sócia da Search Recursos Humanos. “Por outro lado, uma megaformação não substitui a vivência a campo para uma posição sênior”, ressalta.

Tenho boa formação, mas pouca ou nenhuma experiência. O que fazer?

Identificar empresas alinhadas ao seu perfil é o primeiro passo para facilitar a conquista do emprego desejado. Conforme Carmen Benet, coordenadora de recursos humanos da Manpower, jovens candidatos com formação consistente e diferenciada, mas que por algum motivo possuem pouca ou nenhuma vivência profissional são vistos como grandes potenciais a desenvolver - high potencials.

Ilana, da Search, observa que, nesse caso, o conhecimento teórico pode ter peso maior que a experiência. “Quando se fala em processos de seleção para trainee a formação conta muito”. Recomenda-se ainda atentar-se aos requisitos da vagaoferecida e atrelar o currículo ao perfil requerido pela empresa. Segundo a consultora de carreira Vanessa Miranda, adaptar o currículo às exigências do cargo é primordial para o candidato ser chamado para uma entrevista, contudo é preciso cautela no trato com as informações.

A consultora afirma que é fundamental manter o foco na carreira e ressalta que o profissional “superqualificado” deve refletir sobre outras possibilidades no caso de dificuldade em encontrar emprego.  

Tenho experiência na área, mas não me atualizei

A falta de qualificação técnica é do mesmo modo um grande empecilho para quem está procurando emprego. Profissionais com vasta experiência que não se aprimoraram também estão aquém das exigências de mercado.

A dica é especializar-se ou realizar cursos de aperfeiçoamento. “É ideal estar ligado nas tendências do mercado para sua área. Atente-se às áreas promissoras e analise se o curso irá agregar valor à atividade profissional”, orienta Vanessa Miranda. Carmen Benet, da Manpower, aponta para a necessidade de o profissional se modernizar constantemente, independentemente do nível em que ele se encontra. Cursos presenciais ou on-line e participação em congressos e workshops são importantes para a atualização profissional, diz ela, assim como investir em cursos de idiomas.

Ilana Lissker, da Search, destaca que além da formação, é fundamental estar alinhado às competências comportamentais valorizadas pelas organizações, tais como bom relacionamento interpessoal, facilidade em se comunicar, espírito de liderança, dentre outras.

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