28/02/2010

MEDO?! DE QUÊ?

MEDO?! DE QUÊ?

Por mais que procuremos demonstrar coragem estamos, quase sempre, tomados pelo medo: medo de errar, medo de perder a hora, medo de não saber resolver um problema, medo de não agradar, medo de falar em púbico... E, até, medo de ter medo.

Na verdade vivemos e convivemos com o medo, desde a infância, embora ele se apresente de aspectos diferentes nas diversas fases da vida e nas diferentes situações.

O medo é definido, nos dicionários, como sendo: “... sentimento de inquietação, de apreensão, em face de um perigo que pode ser real ou imaginário.” Tem como sinônimos os termos: receio, temor, sobressalto, pavor, utilizados conforme o grau de intensidade com que nos afeta esse sentimento.

Há os medos ingênuos e infantis: da escuridão, de assombração, de trovão, e de injeção... Há os medos convencionais: de defunto, de cemitério e de qualquer mistério... E os medos de animais e de insetos nojentos e peçonhentos...

Há os medos comprometedores que afetam o nosso bom ânimo, inibem nossas iniciativas, dificultam nossos empreendimentos e, mesmo, prejudicam a nossa estabilidade emocional.

A síndrome do pânico é um problema sério de saúde que requer um tratamento especializado.

Se, por um lado, o medo pode afetar negativamente o nosso ânimo e as nossas atividades, por outro lado ele constitui normalmente um instrumento natural de nossa defesa prevenindo-nos e, mesmo, nos afastando de riscos iminentes.

Assim, como todos os recursos naturais de conservação da vida, o medo só se torna prejudicial pelo excesso e pela radicalização dos seus aspectos negativos, o que se pode muito bem corrigir através da educação integral do ser humano que não reage apenas por instinto mas, principalmente, pela inteligência.

Para sermos bem sucedidos em nossos afazeres e relacionamentos necessário se faz controlar e educar, em nós, o medo. Para tanto é preciso: conhecer e examinar os nossos medos, quanto à sua intensidade e diversidade, identificando suas causas e efeitos; exercitar com segurança atividades que nos pareçam adversas; procurar auxílio terapeuta especializado, se for necessário.

Luiz Gonzaga S. Ferreira - Araraquara, 28/02/10

Fonte: Escola da Vida




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