EDUCAR, PARA QUÊ?
Uma resposta inteligente, coerente, bem compreendida e aceita por unanimidade, poderia constituir-se na chave de abertura para se descortinar o ideal processo de EDUCAR, no seu mais amplo e objetivo sentido.
Infelizmente os grandes pensadores, filósofos, educadores e líderes políticos e sociais, ainda não se entenderam quanto à referida questão.
Educar para a vida, para o futuro, para o saber, para o poder, para o trabalho, para a cultura, para as conquistas materiais, para a vida social, para a defesa da pátria, para a religiosidade... São algumas das mais diversificadas respostas.
Resulta daí a grande dificuldade em: definir, estruturar, organizar e planejar um sistema de educação; estabelecer currículos e planos de atividades e de ações educativas; preparar adequadamente os educadores e mantê-los atualizados.
Geralmente o que mais se propala, sobre o assunto, são questões como: A quem cabe educar? ; A quem cabe financiar a educação? ; Como preparar, remunerar e atualizar melhor os educadores?
A doutrina filosófica e científica que concebe o homem como um ser constituído de corpo físico e de espírito, dotado potencialmente defaculdades a serem desenvolvidas, e sujeito às leis humanas e às leis naturais, sugere uma resposta para a questão que serve de título a este comentário: Educar para propiciar o desenvolvimento integral do homem.
Neste sentido a EDUCAÇÃO consiste no processo evolutivo de desenvolvimento das potencialidades físicas, mentais, emocionais, sociais e morais do homem com vistas à sua melhoria e à melhoria da humanidade.
Uma vez respondida a pergunta - Educar, para quê?- definir-se-ia afinalidade da Educação que, amplamente discutida, detalhada e assimilada poderia nortear a sistematização da educação formal, assim como orientar a educação informal.
Somos todos, reciprocamente, educadores e educandos, tanto como pessoa no convívio natural, como instituição social na ação educativa.
Luiz Gonzaga S. Ferreira - 27/06/2010
Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II
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