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21/06/2010

A Religiosidade e as Religiões

A Religiosidade e a Religião

Seres inteligentes da Natureza somos dotados, potencialmente, de recursos para alcançar altos níveis de conhecimento e de moral.

Dispomos de instintos, de pensamentos, de sentimentos, e demais faculdades, para viver e evoluir.

A religiosidade é uma tendência natural e inata para os sentimentos religiosos, isto é, uma busca pelo sagrado, pela origem da vida e do Universo. (independe de qualquer crença específica)

A palavra religião deriva do termo latino re-ligare, que quer dizer religação com o divino, com a causa primária da vida e do Universo.

As diversas religiões são instituições humanas fundamentadas em crenças, profecias, dogmas, filosofias, revelações...

O dogma, ponto fundamental de uma doutrina religiosa ou filosófica,consiste em uma opinião, dada como certa e incontestável.

Podemos dizer que religião é: “1-Conjunto determinado de crenças, de dogmas que definem a relação do homem com o sagrado; 2-Conjunto de práticas, de ritos específicos, próprios a cada uma dessas crenças; 3-Instituição social caracterizada pela existência de uma comunidade de indivíduos unidos pelo cumprimento de certos ritos regulares e pela crença na existência de uma força sobrenatural concebida como difusa, ora como múltipla, ora como única (Deus)...” (Dicionário “Larousse Cultural” - Editora Nova Cultural Ltda.)

Trata-se, portanto, de uma organização social à qual seus adeptos devotam um sentimento de respeito e de dever a ser cumprido.

Diante das múltiplas religiões cada indivíduo busca encontrar o caminho mais adequado ao seu estado evolutivo, cultural, social e moral, para vivenciar e aprimorar a sua religiosidade.

Graças à religiosidade e à religião encontramos um sentido de vida e uma motivação para o exercício da fé, da esperança e, bem assim, do aprimoramento moral.

É certo que as religiões, instituídas, dirigidas, e frequentadas pelo homem falível, apresentam quanto às suas práticas exteriores e até mesmo quanto aos seus conceitos firmados, pontos falíveis também. O conhecimento da Verdade torna-se acessível ao homem à medida que for evoluindo intelectual e moralmente.

Luiz Gonzaga S.Ferreira - Araraquara, 20/06/2010

Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II




2 comentários:

Roberto Copeti disse...

Talvez um dos temas mais discutidos pela humanidade em toda a sua existência seja “religião”.
As pessoas vivem falando sobre as religiões, sobre os deuses, sobre o céu e o inferno...
Todos sabem que a verdadeira questão não é a religião ou Deus.
A real preocupação está no que acontece depois da morte.
As pessoas querem mesmo é saber o que irão encontrar DEPOIS.
Então, qual seria a sua preocupação se soubesse que não morreria, que é imortal?
Nenhuma - é lógico!
Por que se preocupar com Deus se ele não tiver poder sobre a alma?
Se ele não pudesse lhe “mandar” para o céu ou para o inferno?
O que ele cobraria de você se você não pudesse morrer?
A morte é a questão essencial. Sem a morte não haveria religião ou deuses.
Diretamente, através da verdade, ou indiretamente, através das religiões, a morte é a questão central.
Como conseguir viver acreditando que tudo que você conquistou até hoje é seu de verdade, se esta vida vai acabar na morte? Dessa forma, a vida não teria sentido, seria apenas casualidade.
Mas é assim que acontece com a vida: quando menos espera, você morre e "acaba" tudo.
Os cristãos acreditam que a fé em Jesus Cristo proporciona aos seres humanos a salvação e a vida eterna. Alguns crêem que precisam cumprir certas obras para obter a salvação (salvação por obras).
Outros crêem que a fé só pode ser demonstrada se a pessoa agir de acordo com aquilo que crê (salvação pela fé no sacrifício), embora o que salve seja a fé.
A visão cristã sobre a vida após a morte envolve, geralmente, a crença no céu e no inferno.
Não há como negar, a religião existe por causa da morte! A morte continua sendo o centro.
E, no final das contas, a religião nada mais é do que uma tentativa maluca de fuga para a imortalidade.

Nossa Jornada de Amor disse...

"Graças à religiosidade e à religião encontramos um sentido de vida e uma motivação para o exercício da fé, da esperança e, bem assim, do aprimoramento moral."

O sentido da vida está dentro de nós mesmos, fomos feitos à semelhança de nosso Criador e a Luz e força dele não precisa de nenhuma religião ou religiosidade. Religão é coisa do homem para subjugar e explorar os crédulos e medrosos, veja as religiões evangélicas se comportando como a igreja católica medieval, cobrando pelo perdão de Jesus. Com certeza Deus e Jesus não passam na porta de locais como esse. E não se iludam de que pagando por perdão, mas persistindo no erro serão perdoados, com certeza seu caminho será bem árduo no futuro. E outra, quem se coloca em situações de sofrimento somos nós mesmos e não Deus, porque ele é so Amor. Nós sempre temos a escolha de percorrer os caminhos de Deus ou aquele outro caminho que leva ao sofrimento dos nossos irmãos e nosso mesmo, mais cedo ou mais tarde.
Também não existe inferno, mesmo que alguns lugares na terra ou no astral pareçam assim. Se partirmos do príncipio que Deus é Amor, então ele não condenaria eternamente seus filhos ao sofrimento. Você sempre tem ajuda quando escolhe viver no amor e na luz ou mesmo quando cai no erro, e se a gente sofre com certeza esta pagando a maldade que praticamos em vidas passadas. A injustiça, como vemos as vezes os acontecimentos, muitas vezes é o resgate de erros anteriores, esse é um mundo de expiação, ainda. Nenhuma religião vai te ensinar a ser feliz, confiar na sabedoria e leis divinas, esse é um esforo que você faz sozinho enquanto cresce espiritualmente.
Luz e Amor!

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