A Filosofia e o nosso dia-a-dia
Neste despretensioso comentário consideremos a Filosofia como o estudo ou o conjunto de ideias e princípios, elaborados à luz da Lógica e da razão, que procuram explicar a origem e a natureza dos seres vivos, do homem e do Universo.
Graças à Filosofia buscamos respostas às mais antigas e contundentes indagações, tais como: Quem sou? De onde vim? O que estou fazendo nesta existência? Para onde vou?
Desde a antiguidade os consideráveis e renomados filósofos buscam respostas lúcidas para as inúmeras questões que as ciências não conseguem demonstrar através das suas experimentações.
No afã de equacionar problemas e desvendar situações incógnitas, para satisfazer seus adeptos, muitas organizações sociais e religiosas elaboram dogmas que permanecem com status de “verdades” e são, ortodoxamente, “intocáveis”.
As verdades absolutas são, todavia, reveladas gradativamente aos homens por pensadores e profetas à medida do desenvolvimento intelectual e moral da Humanidade.
A Filosofia constitui, portanto, um patrimônio intelectual e cultural da Humanidade e, por isso, deveria ser acessível a todos que buscam seus conhecimentos, suas revelações e sabedoria.
Os filósofos não são meramente estudiosos, são educadores por excelência. Os grandes pensadores não “passam”... São eternos!
No nosso dia-a-dia, conscientemente ou não, vamos convivendo e usufruindo da sabedoria e das experiências de vida, alcançadas pela Filosofia, clássica ou popular. Esta última no seu senso comum. E não é de se estranhar que cada um de nós tenha um pouco de filósofo.
Se a Filosofia culta tem muito de sabedoria e fundamentação na Lógica e no método dedutivo, a Filosofia popular tem muito de sutileza e ação no método indutivo. As duas se complementam para darem ao homem o arcabouço teórico e prático (Logus e Práxis) tão necessários para o desenvolvimento e evolução de toda a humanidade.
(Luiz Gonzaga S. Ferreira – Araraquara, 07/11/09)
Fonte: Escola da Vida
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