Memória Flash e SSD
Memória Flash, para quem não sabe, é um tipo de memória semelhante a memória RAM, porém não volátil, ou seja, é capaz de preservar os dados armazenados por um longo tempo sem a presença de corrente elétrica. Esse fato a tornou dominante no mercado de dispositivos portáteis, tais como pendrives, cartões de memória, MP3 players, iPods, iPads, celulares, SSDs e assim por diante. (leia mais na Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3ria_flash).
Chips de memória Flash NOR de acesso serial, como os usados para
gravar o BIOS em placas-mãe atuais
Pendrive, que utiliza memória flash
Cartão de Memória SD, que utiliza memória flash
SSD (solid-state drive), ou Unidade de Estado Sólido, é um tipo de dispositivo sem partes móveis para armazenamento não volátil de dados digitais. Tipicamente, são construídos em torno de um circuito integrado semicondutor, o qual é responsável pelo armazenamento, diferentemente, portanto, dos sistemas magnéticos (como os HDs e fitas LTO) ou óticos (discos como CDs e DVDs). Os dispositivos mais modernos usam memória flash (estilo cartão de memória SD de câmeras digitais).
Portanto, o SSD tem a mesma função do HD, mas utiliza chips de memória Flash no lugar de discos magnéticos. Eles são projetados para substituírem diretamente o HD, sendo conectados a uma porta SATA ou IDE.
Quais são as vantagens de utilizar o SSD em computadores?
- Maior velocidade de armazenamento e leitura (tempo de acesso mínimo);
- Aumento de desempenho geral da máquina (acima de 40%);
- Maior confiabilidade de armazenamento (por não ter componentes mecânicos quase não existem falhas);
- Consumo de energia bem menor;
- Totalmente silencioso;
- Alta resistência ao impacto (ótimo para componentes móveis);
- Alta resistência ao calor;
- Maior velocidade de transferência de dados;
- Menor tempo de boot (tempo para iniciar a máquina);
- Muito mais compacto (com espessura bem mais reduzida, o que favorece notebooks ultra portáteis);
Então, porque o SSD ainda é tão pouco utilizado?
Custo. Esta é a única desvantagem em relação aos HDs convencionais. Entretanto, uma desvantagem fatal para os padrões atuais de mercado. Para vocês terem uma idéia um HD convencional custa em torno U$ 0,20 por Gbyte enquanto que um SSD pode ultrapassar U$ 2,00 por Gbyte. Para quem precisa de muita memória esta diferença pode ser gigantesca…
Como toda tecnologia, o preço deve cair naturalmente com o passar do tempo, mas isso será gradual acompanhado com a queda também no custo por Gbyte do HD convencional, até que este seja substituído totalmente.
Uma das saídas para isto atualmente, é a opção do HD híbrido, que possui disco magnético convencional e memória cache em SSD. Como exemplo, temos o HD Segate Momentus XT, desenvolvido para notebooks. Ele tem um disco magnético de 500 Gb e uma memória cache SSD de 4 Gb, que armazena os arquivos mais utilizados. Esta tecnologia acelera de forma significativa as operações do sistema sem onerar demais o preço do componente…
Optar por um SSD hoje significa priorizar outros parâmetros, como desempenho, segurança e portabilidade. Para empresas, este investimento pode ser justificado como maior produtividade e menor tempo de manutenção.
Quanto a portabilidade, o uso do SSD permite reduzir consideravelmente as dimensões de um notebook. É o que acontece com os novos modelos da Apple, o MacBook Air, que utilizam memória flash, considerados os notebooks mais finos do mercado…
Nova versão do MacBook Air, notebook da Apple com armazenamento em memória flash
Dica: Um HDD convencional muitas vezes age como um gargalo, limitando o desempenho do sistema. Portanto, pode ser muito mais útil você substituir o HD por um SSD, do que atualizar o processador ou acrescentar mais memória RAM no seu PC. Mas isso é claro, se você puder disponibilizar muita grana nele…
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