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25/05/2011

Não Julgar

juiz

Não Julgar…

Muitos de nós guardamos na memória, ou no subconsciente, a máxima moral e religiosa: “Não julgueis para não serdes julgados”.

São muitos também os que se angustiam por não conseguirem controlar essa tendência natural de julgar os males alheios.

Sabemos como é difícil não julgar se a todo instante nossa mente está, mesmo sem querer, percebendo, analisando, julgando e condenando as atitudes, gestos e palavras de nosso próximo.

É importante, e necessário, que se faça uma distinção entre ‘’analisar” e “julgar”.

Analisar consiste em examinar, estudar e ponderar, considerando as diversas e possíveis condições adjacentes.

Julgar consiste em avaliar, emitir opinião, formular um juízo pessoal.

O ensinamento evangélico sobre o ato de não julgar, para não ser julgado, refere-se ao hábito de interpretar as atitudes alheias conferindo-lhes juízos éticos e morais de apreciação pessoal, uma vez que tais juízos sofrem a influência dos valores e imperfeições, de quem julga, bem como de seus interesses pessoais.

Uma das causas mais comuns na atitude de julgar nosso semelhante é o desejo inferior de reduzir o valor alheio. Isso é prejudicial tanto para quem julga quanto para quem é alvo do julgamento e, bem assim, para o relacionamento entre ambos.

A ação de analisar, bem como de se autoanalisar, pode ser de grande utilidade quando voltada para o conhecimento dos desacertos e imperfeições com o propósito elevado de aplainar arestas e aprimorar o relacionamento.

Luiz Gonzaga S.Ferreira -10/05/2011

Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II    <<<< Participe

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