A Inveja e o Ciúme
A inveja é um sentimento de pesar ou desgosto pelo bem de outros; desejo intenso de possuir o que é de outrem.
Sempre foi uma emoção sutilmente disfarçada em nossa sociedade.
Revela-se através de atitudes de rivalidade, de antagonismo e de hostilidade.
A própria violência que se evidência em certas competições, revela frustrações que não foram resolvidas e deram origem ao sentimento de inveja.
O indivíduo em que prepondera tal sentimento é, por isso, tido como “invejoso”.
O invejoso é inseguro e supersensível, irritadiço e desconfiado. Faz o gênero de superior, quando, na realidade, se sente inferiorizado.
É muito difícil encontrar quem nunca sentiu uma “pontinha” de inveja na vida, pois ela faz parte do rol das fraquezas humanas. Como ela é moralmente condenada, ninguém gosta de admiti-la.
Deve-se entender que: assim como o alvo da inveja é atingido pelas energias negativas que lhe são dirigidas, o outro lado costuma sofrer muito mais.
Está demonstrado, através de estudos, que quem vive tenso por incomodar-se demais com o sucesso alheio e deixa a inveja tomar conta do seu coração está mais sujeito a doenças emocionais e cardíacas.
O ciúme é o receio de que a pessoa amada se apegue a outrem; é o zelo de amor.
Apesar de possuir uma definição diferente da inveja, o ciúme tem uma fundamentação semelhante.
Embora demonstre tantos exemplos negativos, a inveja moderada pode ter um efeito positivo quando desperta o interesse no sentido de se alcançar, pelo próprio esforço digno, aquilo que se admira em outrem.
O importante é reconhecer, em si mesmo, o vício da inveja e saber dominá-lo cultivando pensamentos e sentimentos dignos, nobres e sinceros.
Luiz Gonzaga S.Ferreira - 29/05/2011
Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II <<<< Participem
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