Educação Integral e Integrada
Com efeito, a conscientização referente ao sentido e ao desenrolar da vida exige uma integração harmoniosa entre o que se pensa, o que se sente, e o que se faz, em termos de vivência.
A educação é a ação de desenvolver e aperfeiçoar as faculdades físicas, intelectuais, emocionais e morais do homem.
A educação integral não pode prescindir dos fundamentos básicos: de saúde física, emocional e intelectual; de aprendizagem; de moral e civismo; de cultura, de ética e sociabilidade.
Sabemos que a educação informal (doméstica e popular) em geral não dispõe satisfatoriamente dos citados recursos técnicos, psicológicos e culturais, o que requer uma complementação escolar.
Contudo o que se tem notado é que, em termos de formação moral, até os mais “bem educados” nem sempre demonstram qualidades compatíveis com os valores morais que deveriam ser cultivados: honestidade, sinceridade, responsabilidade, respeito, dignidade...
A despeito da diversidade das crenças religiosas todas elas têm, em comum, a valorização do “saber”, do “bem”, do “direito e dever”, da “responsabilidade”, da “dignidade”, do “amor“ e da “perfeição”.
A religiosidade não implica necessariamente em discriminação de crença, de prática e de definições e sim, de sentimentos, de ideais e de dignidade moral.
Nem todos adotam uma “religião”, mas todos nós somos portadores de um sentimento inato de “religiosidade”, mesmo que em potencial.
Talvez o distanciamento, por escrúpulo, da religiosidade tenha sido uma das causas da educação atual estar tão fragilizada quanto à formação de homens verdadeiramente honestos, responsáveis e caritativos.
Por que não pensar na integração da religiosidade nos currículos escolares do Ensino Fundamental?
Educação e religiosidade complementam-se quanto ao propósito de proporcionar o desenvolvimento integral do ser humano - corpo e alma.
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 28/08/2011
Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II <<< Participe
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