Como considerar o preconceito
Preconceito é, “Conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. Ou seja, uma ideia preconcebida”. (Dicionário Aurélio)
Temos em conta ainda que se trata de uma suspeita, intolerância, aversão, até de ódio e rejeição.
Mesmo sem querer estamos sempre fazendo prejulgamentos de pessoas, fatos, atitudes, crenças, raças, palavras e procedimentos.
Quando acionamos o mecanismo mental de julgar estabelecemos em nosso psiquismo um modo de agir que aplicamos, igualmente, a nós próprios, gerando sentimentos de culpa contra nossa própria felicidade.
“A angústia nasce exatamente quando não se sabe como fazer, ante o que já sabe que deve fazer.” (1)
O problema do preconceito está no ato de julgar antecipadamente e interpretar atitudes alheias conferindo-lhes juízos éticos segundo o nosso entendimento.
Compreendemos, assim, que não devemos julgar antes de analisar criteriosamente. É preciso considerar a diferença entre julgar e analisar.
Julgar é emitir uma sentença segundo o ângulo do nosso modo de ver, muitas vezes influenciado pelas nossas próprias imperfeições.
Analisar é buscar a compreensão das subjetividades do próximo antes de julgar suas ideias, palavras, gestos e atitudes.
Infelizmente, nos julgamentos preconceituosos, a tendência é de reduzir o valor alheio, enquanto na análise proveitosa evidencia-se a lealdade em relação aos sentimentos que experimentamos em nossos relacionamentos.
- Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 11/09/2011
- Citação do livro “Mereça Ser Feliz” (Wanderley S. de Oliveira)
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