Dê um sentido ao trabalho rotineiro
Há trabalhos que se tornam enfadonhos por serem naturalmente rotineiros, isto é, repetem-se frequentemente da mesma maneira com raras e pequenas variações.
Os trabalhos domésticos, que se iniciam logo pela manhã e se prolongam até o final do dia para se repetirem do mesmo modo no dia seguinte, caracterizam bem esse tipo de trabalho.
Em todas as áreas de atividades sempre ocorrem, porém, um ou outro trabalho rotineiro.
Os chamados trabalhos rotineiros não precisam, necessariamente, ser enfadonhos, ou seja, cansativos, maçantes, chatos, monótonos.
Quando o trabalho se torna desagradável é sinal evidente de que não se está satisfeito com ele. Isso significa que ele não está tendo um sentido prazeroso para quem o realiza.
É importante que se dê esse sentido para todo trabalho enfadonho.
Um bom sentido para o trabalho rotineiro não depende tanto do trabalho em si mesmo, mas da criatividade, da motivação e do entusiasmo de quem o executa.
Exemplos não faltam, e podemos citar alguns que constatamos por experiência própria:
Conheço uma dona de casa que cultiva flores, em vasos pequenos, violetas de cores diversificadas principalmente, e os distribui pela casa em sua arrumação diária.
Os panos de prato que a mesma senhora confecciona com arranjos e pinturas destinam-se, em grande parte, aos bazares beneficentes.
O revezamento no encargo de “arrumar cozinha” e a disputa para ver quem o faz melhor e em menos tempo, reduz o desgaste físico e estimula o trabalho.
O exercício de aprendizagem e habilidade na Internet, com o intuito de divulgar conhecimentos úteis e proporcionar entretenimentos, torna-se menos monótono e mais interessante.
A criação e a manutenção de um ambiente saudável, de amizade, de solidariedade, e de cooperação, em qualquer repartição de trabalho, fazem com que o serviço seja agradável para todos.
O melhor sentido que se possa dar a qualquer trabalho é sempre o de proporcionar a satisfação, pessoal ou de outros, pela sua execução.
- Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 03/12/201
- Consulta: “O livro da Arte de Viver” (Anselm Grün)
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 04/12/2011
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