Rumo à libertação
Enquanto buscamos naturalmente a simplicidade e a verdade a vida nos impele à complicação e ao engano, como se estivéssemos sendo instigados: “Fique ressentido com isso ou com aquilo.”, “Seja ansioso diante desta ou daquela situação.”, “Sinta desejos de tais e tais coisas.”, “Sinta-se culpado por isso ou por aquilo.”, “Proteste contra tal e tal fato.”
Tais inquietações afetam os nossos pensamentos e despertam em nós sentimentos desagradáveis que nos impedem de ser feliz.
É imperioso portanto que nos libertemos dessas, bem como de outras, inquietações.
Sabemos que isso não é fácil, não se compra... E nem cai do Céu.
Muitas vezes rejeitamos as pessoas com as quais temos que conviver e deixamos de ver sua bondade, sua delicadeza, sua solidariedade e tudo mais que elas possam nos oferecer.
Nossa vida é cheia de batalhas inúteis exatamente porque nossa mente é cheia de pensamentos inúteis.
Basta porém relaxar a mente e, aos poucos, reaprender a desfrutar da simplicidade perdida. Eis aí o primeiro passo rumo à libertação que nos permite ser feliz.
Para desbloquear a mente é necessário: 1º- examinar o que está nos levando à fixação de pensamentos inúteis; 2º- reconhecer, com clareza, o que realmente desejamos; 3º- reagir a partir da mente íntegra, não da mente em conflito.
Em geral nos sentimos em paz quando nos relacionamos com outras pessoas. Mas é preciso agir com cautela para evitar o risco de cair novamente no estado mental conflitante.
Ninguém passa de uma atitude conflitante para uma atitude de paz, de uma hora para outra.
Fazer o melhor possível, hoje, já é muito bom! Basta um pequeno progresso, a cada dia, no rumo certo em busca da libertação.
Consulta: "Não leve a vida tão a sério" (Hugh Prather)
Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira - 26/11/2011
Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II <<<< PARTICIPEM
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