Há antivírus para combater a fofoca?
Dalmir Sant Anna
Palestrante mágico, pós-graduado em Gestão de Pessoas e bacharel em Comunicação Social. Autor do livro "Menos pode ser Mais" e de vários artigos publicados em revistas, sites e jornais. Considerado uma das grandes revelações da nova geração de palestrantes é um apaixonado pelo ilusionismo, que com carisma e entusiasmo, desperta mudanças comportamentais. Mágico profissional que desenvolve pesquisas científicas sobre Gestão com Pessoas para realizar um trabalho envolvente, com conteúdo cuidadosamente preparado, combinando a dose certa de descontração, informação e interatividade.
Quantos fofoqueiros são necessários para substituir uma lâmpada queimada? Três: um para realizar a tarefa operacional e reclamar pela lâmpada ter queimado e dois para colocar em prática o vírus com comentários negativos sobre a roupa de quem está trabalhando, a maneira como subiu e desceu da escada e posteriormente, provocar comentários de como ficou o resultado da iluminação.
O vírus da fofoca pode ocorrer nos locais mais diversos com pequena ou grande quantidade de pessoas, em locais inusitados e quando um trabalhador demonstra expressiva dificuldade em acolher as mudanças que lhe são imposta - seja pelo ambiente profissional em que está inserido, ou ainda, pela forma como os outros colaboradores se relacionam, disseminando entre os colegas que o problema frequentemente está na empresa, na gestão, na liderança, nos equipamentos ou em algum outro fator externo. O antivírus é a ação de não levar adiante uma fofoca, prezando em valorizar a cooperação e estimular a proeminência do companheirismo.
Dar ouvidos a um fofoqueiro pode trazer consequências tristes - Lamentavelmente, o fofoqueiro é ainda um personagem garantido em muitas organizações e continuamente, lança o vírus da fofoca fazendo com que inúmeros profissionais levem consigo experiências negativas de empresas onde a fofoca gerou situações constrangedoras. Inúmeros desligamentos e afastamentos de locais de trabalho foram solicitados em decorrência da dificuldade de adaptação à cultura organizacional e aceitação aos colegas que frequentemente usavam da fofoca para buscar promoções e prejudicar o crescimento de um colaborador.
Observe que há pessoas que ficam incomodadas com o sucesso de outras e acabam não controlando a língua. Há pessoas que quando aborrecidas acabam disseminando o vírus da fofoca ao descobrir que você conquistou o primeiro lugar em uma competição, ingressou na universidade, iniciou um curso superior ou realizou uma conquista pessoal. Dar ouvidos a um fofoqueiro pode trazer consequências tristes, pois no momento de tirar os fatos a limpo, você pode ser considerado o culpado da história.
É momento de acionar o antivírus para combater a fofoca - Quando um colega de trabalho falar que a "boca é um túmulo", utilize o antivírus e realize o combate da fofoca. Detecte o vírus quando um intrigueiro somente fala mal dos outros, dissemina a discórdia e não é capaz de avaliar as falhas cometidas. O antivírus é acionado e entra em ação, quando a equipe de trabalho percebe que os resultados coletivos estão sendo prejudicados em decorrência da maledicência e dos boatos gerados por um ou mais integrantes da empresa.
Para realizar a remoção do vírus, a liderança não pode usar intermediários. Deve solicitar uma reunião, e de maneira enérgica colocar ponto final na situação. É momento de acionar o antivírus para combater a fofoca e compreender que o vírus pode ser disseminado por falta de experiência; entretanto, o fofoqueiro que recebeu uma dose de antivírus, foi alertado e já está avisado sobre o assunto.
A etiqueta corporativa abrange respeito aos demais colegas - Você foi convidado para um almoço por um colega de trabalho. Durante o encontro constata que o assunto principal é a disseminação do vírus da fofoca sobre outros colaboradores da empresa. Qual a sua conduta? Primeiramente é necessário demonstrar e deixar evidente que você é uma pessoa educada e profissional, agradecendo o convite do almoço. Em seguida, é necessário indicar que a etiqueta corporativa não é algo fútil e seu alcance está além de distinguir entre um garfo de salada e o do prato principal.
Acione o antivírus e mostre que não há interesse algum da sua parte, na continuidade da conversa sobre este assunto. Observe que a etiqueta corporativa abrange respeito aos demais colegas, principalmente, quando estes não estão presentes. O clima organizacional perde com a fofoca, através do vírus destrutivo do respeito ao próximo.
Normalmente, o fofoqueiro é o locutor oficial do programa "disse-me-disse" da "rádio peão" ou da "rádio corredor" (rede informal de comunicação transferida sem controle). Além de veicular intrigas e boatos, disponibiliza parte do seu tempo para ações improdutivas e deixa de realizar contribuições para o crescimento da empresa.
Quando um colega de trabalho entrar na sala e anunciar "vocês sabem da última?", imediatamente fique atento e acione o "antivírus do detector de fofocas", pois certamente, você estará ouvindo mais uma informação sem que os principais envolvidos estejam presentes.
DIVULGAÇÃO: RH.COM.BR
1 comentários:
Oiêee!
O único antivírus é a faca.
Só cortando a língua.
Beijos
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