Cuidado com as horas vazias

Cuidado com as horas vazias

Podemos, se quiser e souber, viver as 24 horas do dia de modo proveitoso, para nós mesmos e para o bem comum.

O tempo deve ser aproveitado metodicamente para evitar as “horas vazias”.

Podemos reservar um quarto do tempo para o repouso necessário ao refazimento das energias; outro tanto para o trabalho. E teremos tempo suficiente para nos dedicar à família, aos estudos, ao lazer, e demais necessidades e compromissos.

As “horas vazias” são aqueles momentos que esbanjamos sem nenhum propósito útil e compensador.

Nem mesmo a preguiça pode justificar essa ociosidade, uma vez que o descanso nessas horas pode ser utilizado para um passeio agradável, um entretenimento salutar, uma atividade lúdica, um ato caritativo, uma boa leitura, um enriquecimento cultural, uma visita amigável, ou mesmo, para reflexões animadoras.

São nas “horas vazias”, porém, que podem despertar em nós pensamentos indesejáveis, palavras inconvenientes, comentários e críticas desarrazoadas, maledicências e ideias voltadas para o mal.

Nessas horas é que o pensamento se desvia para a malícia e para as tentações que tomam conta do nosso coração e passamos a cobiçar as coisas alheias, pela inveja e pelo desrespeito.

É justo que tenhamos momentos de descontração, de divertimento sadio, de festas, de lazer, pois tudo isso faz parte da vida. O nosso cuidado reside em saber como aproveitar da melhor forma possível esses momentos.

Convém lembrar que há: doentes em hospitais ou em seus lares que gostariam de receber uma visita amiga e confortadora; crianças em orfanatos que gostariam de receber um afago; velhinhos em asilos que gostariam da presença de alguém para um batepapo.

Podemos todos, jovens ou adultos, moços e idosos, cultivar a felicidade e a alegria de viver valendo-nos das nossas “horas vazias”.

• Luiz Gonzaga Seraphim Ferreira – 23/10/2011
• Consulta: “Ante o Terceiro Milênio” (Celso Martins)

Fonte: Escola da Vida / Escola da Vida II >>>>> PARTICIPEM