Enquanto inúmeras profissões deixam de existir ou têm de se adequar rapidamente à nova realidade do mercado, alguns setores parecem criar a cada dia uma nova função ou uma nova área de atuação.
A Internet é um dos campos mais prósperos para o surgimento de novos cargos. A inovação contínua de sistemas e a criação de novos produtos e serviços requerem um novo tipo de profissional a cada lançamento ou tendência. Quem decide entrar para esse mercado precisa estar atento, pois dedicação, atenção e aperfeiçoamento serão tarefas constantes.
Felipe de Carvalho é arquiteto da informação, atividade que tem o objetivo de desenvolver sites e sistemas baseados na Web que sejam de fácil utilização. Ele começou a trabalhar com programação e desenvolvimento de páginas da Internet antes mesmo de escolher a faculdade, "Como sempre fui autodidata, lia muitos livros relacionados não apenas à programação, mas também a conceitos importantes que tornavam o site mais atrativo para o público. Foi lendo que descobri da existência dessa área, e acabei sendo seduzido por ela."
Apesar de estar imerso em um ambiente virtual durante a maior parte do tempo, Carvalho afirma que uma das partes mais interessantes do seu trabalho é poder pensar no lado humano pela possibilidade de facilitar o acesso das pessoas à informação. "É prazeroso, e necessário, que ao desenvolver sua parte no projeto o arquiteto esteja totalmente ligado nas necessidades e comportamentos do público-alvo. Isso torna a profissão perfeita para mim", afirma.
A curiosidade parece instigar boa parte dos que trabalham com tecnologia. Descobrir algo novo e estar antenado às tendências são coisas que fazem parte da rotina desses profissionais. Fábio Espíndola, designer de interface, é prova disso: "Quando comecei a trabalhar com isso, era uma grande novidade. Na verdade, até hoje é. E o que mais me chama atenção é que sempre descubro algo novo", conta. Ele está há sete anos mercado e revela que manter-se atualizado constantemente é um dos maiores desafios de quem trabalha com Internet.
Quem pensa que o mercado está apostando apenas no desenvolvimento de páginas e ferramentas para os usuários está enganado. Uma das grandes áreas da tecnologia está relacionada ao público da Internet.
Segundo pesquisa do Ibope/NetRatings, hoje são 10 milhões de leitores de blogs só no Brasil, e sites como o Orkut, por exemplo, têm cerca de 1.300 páginas abertas mensalmente por internautas residenciais.
Para avaliar todo esse movimento, surgiram profissões como mediador de mídias sociais, que monitora comunidades virtuais, blogs e outras páginas da Web para saber qual a impressão que as pessoas têm sobre determinada empresa ou produto.
Outro cargo que tem o foco no usuário como cliente potencial é o analista de mídia online. Fábio Coelho exerce a atividade há um ano e meio, desde que surgiu a oportunidade de deixar a área de pesquisa de mercado para trabalhar com Internet. As atribuições dessa profissão podem incluir o planejamento de mídia online, a análise de dados de pesquisa e a avaliação do potencial de canais e formatos. Coelho aposta no crescimento da área: "Vejo a Internet como o futuro da mídia. Com os vetos que a mídia offline vem sofrendo e com a perda de espaço das grandes emissoras para a Internet, tudo o que consigo enxergar no momento é uma grande estabilidade profissional para as pessoas que trabalham nessa área."
Outro profissional que parece estar verdadeiramente empolgado com o futuro da profissão é o diretor de arte Adriano Frachetta, que há 11 anos trabalha na área. "O mercado está bom, porém cada vez mais exigente. Não adianta só saber usar os softwares, é preciso saber como trabalhar um texto, uma imagem, as infinitas cores, as formas e as texturas, relacionando-as ao contexto que está sendo trabalhado. É aí que vem o grande �x� da questão", descreve.
Frachetta comenta que essa visão global das atribuições está sendo muito requisitada, até para quem acaba de entrar no mercado. Por isso, ele ressalta que é importante estudar, mas sem deixar passar a oportunidade de entrar para o mercado o mais rápido possível: "A faculdade dá uma noção do mercado, mas não te prepara para um mundo que vive a �200 por hora�, tendo de entregar 10 layouts para o mesmo dia."
Para capacitar todos estes profissionais, além dos cursos convencionais, com duração de quatro anos, os tecnológicos também começam a ganhar espaço no Brasil. Nos Estados Unidos, a busca por esse tipo de formação já corresponde a 60% do ensino superior.
Marta Esteves, diretora acadêmica da ETEP, conta que a instituição percebeu essa necessidade do mercado e dos estudantes e por isso decidiu investir nos cursos tecnológicos: "Nosso objetivo é atender à demanda do mercado por profissionais que se formem mais rápido e possam ingressar no mercado de trabalho num curto espaço de tempo."
Helen Toyama, gerente de Marketing da instituição, aponta mais um diferencial dos cursos: "Eles tem uma profundidade muito maior com relação ao conteúdo e mais de 50% deste é prático, por isso os índices de empregabilidade dos alunos são tão elevados."
Mas com um mercado em constante mudança, como manter os cursos sempre atuais? Marta diz que "a faculdade tem de estar com olhos voltados para o mercado", para isso é importante ter professores atuantes, que possam apresentar para os alunos as novas tendências.
Com relação à área de atuação, os profissionais são unânimes: as oportunidades são excelentes e o futuro é promissor. Carvalho resume sua visão do mercado: "Em duas palavras, excelente e amadurecendo. Excelente porque há poucos profissionais e muitas vagas, o que facilita o ingresso de novos profissionais no mercado. Amadurecendo porque ainda há muitos arquitetos inexperientes e empresas que desconhecem os benefícios que estes profissionais podem trazer para elas".
Fonte: Catho online
A Internet é um dos campos mais prósperos para o surgimento de novos cargos. A inovação contínua de sistemas e a criação de novos produtos e serviços requerem um novo tipo de profissional a cada lançamento ou tendência. Quem decide entrar para esse mercado precisa estar atento, pois dedicação, atenção e aperfeiçoamento serão tarefas constantes.
Felipe de Carvalho é arquiteto da informação, atividade que tem o objetivo de desenvolver sites e sistemas baseados na Web que sejam de fácil utilização. Ele começou a trabalhar com programação e desenvolvimento de páginas da Internet antes mesmo de escolher a faculdade, "Como sempre fui autodidata, lia muitos livros relacionados não apenas à programação, mas também a conceitos importantes que tornavam o site mais atrativo para o público. Foi lendo que descobri da existência dessa área, e acabei sendo seduzido por ela."
Apesar de estar imerso em um ambiente virtual durante a maior parte do tempo, Carvalho afirma que uma das partes mais interessantes do seu trabalho é poder pensar no lado humano pela possibilidade de facilitar o acesso das pessoas à informação. "É prazeroso, e necessário, que ao desenvolver sua parte no projeto o arquiteto esteja totalmente ligado nas necessidades e comportamentos do público-alvo. Isso torna a profissão perfeita para mim", afirma.
A curiosidade parece instigar boa parte dos que trabalham com tecnologia. Descobrir algo novo e estar antenado às tendências são coisas que fazem parte da rotina desses profissionais. Fábio Espíndola, designer de interface, é prova disso: "Quando comecei a trabalhar com isso, era uma grande novidade. Na verdade, até hoje é. E o que mais me chama atenção é que sempre descubro algo novo", conta. Ele está há sete anos mercado e revela que manter-se atualizado constantemente é um dos maiores desafios de quem trabalha com Internet.
Quem pensa que o mercado está apostando apenas no desenvolvimento de páginas e ferramentas para os usuários está enganado. Uma das grandes áreas da tecnologia está relacionada ao público da Internet.
Segundo pesquisa do Ibope/NetRatings, hoje são 10 milhões de leitores de blogs só no Brasil, e sites como o Orkut, por exemplo, têm cerca de 1.300 páginas abertas mensalmente por internautas residenciais.
Para avaliar todo esse movimento, surgiram profissões como mediador de mídias sociais, que monitora comunidades virtuais, blogs e outras páginas da Web para saber qual a impressão que as pessoas têm sobre determinada empresa ou produto.
Outro cargo que tem o foco no usuário como cliente potencial é o analista de mídia online. Fábio Coelho exerce a atividade há um ano e meio, desde que surgiu a oportunidade de deixar a área de pesquisa de mercado para trabalhar com Internet. As atribuições dessa profissão podem incluir o planejamento de mídia online, a análise de dados de pesquisa e a avaliação do potencial de canais e formatos. Coelho aposta no crescimento da área: "Vejo a Internet como o futuro da mídia. Com os vetos que a mídia offline vem sofrendo e com a perda de espaço das grandes emissoras para a Internet, tudo o que consigo enxergar no momento é uma grande estabilidade profissional para as pessoas que trabalham nessa área."
Outro profissional que parece estar verdadeiramente empolgado com o futuro da profissão é o diretor de arte Adriano Frachetta, que há 11 anos trabalha na área. "O mercado está bom, porém cada vez mais exigente. Não adianta só saber usar os softwares, é preciso saber como trabalhar um texto, uma imagem, as infinitas cores, as formas e as texturas, relacionando-as ao contexto que está sendo trabalhado. É aí que vem o grande �x� da questão", descreve.
Frachetta comenta que essa visão global das atribuições está sendo muito requisitada, até para quem acaba de entrar no mercado. Por isso, ele ressalta que é importante estudar, mas sem deixar passar a oportunidade de entrar para o mercado o mais rápido possível: "A faculdade dá uma noção do mercado, mas não te prepara para um mundo que vive a �200 por hora�, tendo de entregar 10 layouts para o mesmo dia."
Para capacitar todos estes profissionais, além dos cursos convencionais, com duração de quatro anos, os tecnológicos também começam a ganhar espaço no Brasil. Nos Estados Unidos, a busca por esse tipo de formação já corresponde a 60% do ensino superior.
Marta Esteves, diretora acadêmica da ETEP, conta que a instituição percebeu essa necessidade do mercado e dos estudantes e por isso decidiu investir nos cursos tecnológicos: "Nosso objetivo é atender à demanda do mercado por profissionais que se formem mais rápido e possam ingressar no mercado de trabalho num curto espaço de tempo."
Helen Toyama, gerente de Marketing da instituição, aponta mais um diferencial dos cursos: "Eles tem uma profundidade muito maior com relação ao conteúdo e mais de 50% deste é prático, por isso os índices de empregabilidade dos alunos são tão elevados."
Mas com um mercado em constante mudança, como manter os cursos sempre atuais? Marta diz que "a faculdade tem de estar com olhos voltados para o mercado", para isso é importante ter professores atuantes, que possam apresentar para os alunos as novas tendências.
Com relação à área de atuação, os profissionais são unânimes: as oportunidades são excelentes e o futuro é promissor. Carvalho resume sua visão do mercado: "Em duas palavras, excelente e amadurecendo. Excelente porque há poucos profissionais e muitas vagas, o que facilita o ingresso de novos profissionais no mercado. Amadurecendo porque ainda há muitos arquitetos inexperientes e empresas que desconhecem os benefícios que estes profissionais podem trazer para elas".
Fonte: Catho online
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